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Santo Antônio da Alegria - SP

Santo Antônio da Alegria: Uma Viagem pela História e Curiosidades da Cidade

A Origem da Cidade

A história de Santo Antônio da Alegria começou com uma fazenda chamada Cuscuzeiro, localizada às margens do Ribeirão Pinheirinho. Na época, o local pertencia ao município de Batatais.

O grande protagonista dessa história é o Sr. Francisco Antônio Mafra, que obteve permissão do Dr. Joaquim Emmanuel Gonçalves de Andrade, cônego da Catedral da Cidade de São Paulo, para construir uma capela dedicada a Santo Antônio. Assim, na década de 1860, a Capela do Cuscuzeiro foi erguida, marcando o início da formação do povoado.

Por Quê "Alegria"?

O nome "Santo Antônio" é uma homenagem ao padroeiro da cidade, Santo Antônio de Pádua. A palavra "Alegria" faz referência às frequentes festas que ocorriam na fazenda Cuscuzeiro, devido à presença constante de tropeiros que passavam pelo local para descansar durante suas longas viagens.

Em 28 de fevereiro de 1866, a capela foi elevada à categoria de freguesia e incorporada à vila de Batatais. O município foi oficializado em 10 de março de 1885 e instalado em 7 de abril de 1890.

A Escrava Luciana: Um Registro Histórico

Em 9 de julho de 1874, o Cartório de Registros foi instalado na freguesia. Curiosamente, o primeiro documento registrado foi a compra e venda de uma escrava chamada Luciana, de 18 anos, cor preta, crioula. O Sr. Manoel Gomes de Oliveira a vendeu por 900 mil réis ao Sr. Joaquim José Ferreira de Lima.

O Laudo Villeroy: Demarcação de Fronteiras

Uma curiosidade histórica importante é o Laudo Villeroy, que estabeleceu os limites entre os estados de Minas Gerais e São Paulo. Inicialmente, parte da cidade de Santo Antônio da Alegria foi atribuída a Minas Gerais. No entanto, o acordo de Belo Horizonte corrigiu a demarcação, garantindo que a área em torno da margem direita do rio e o centro da cidade permanecessem sob jurisdição paulista.

O Desaparecido Vilarejo Souza

Poucos conhecem a história do pequeno vilarejo Souza, situado a oeste do município, próximo ao córrego Souza. Com uma área de treze alqueires de terra doada para a Igreja pelo Sr. João Borges da Silva, o local cresceu e chegou a abrigar mercearias, bares, açougues e uma igreja com galpão e coreto.

Infelizmente, a precariedade das estradas levou ao abandono do vilarejo, que foi extinto por volta de 1948. Hoje, restam apenas vestígios como guias de calçadas e partes das antigas ruas, dominados pela vegetação.

Economia e Transporte da Época

A economia local sempre esteve ligada à agropecuária, com pequenas indústrias e serviços surgindo em função da produção agrícola. O transporte era realizado por carros de boi e lombos de burro, sendo querosene, açúcar e sal os produtos mais comumente transportados.

A Chegada dos Veículos Motorizados

Os primeiros veículos chegaram em 1939. Entre eles, um caminhão Chevrolet pertencente a Germano Guerra, que atingia uma velocidade máxima de 80 km/h. Também houve um automóvel Dodge-Brothers para turismo, de cor preta, e um veículo da marca Rúgbi, de propriedade de José Abrão, que alcançava 90 km/h.

Memórias que Perduram

A rica história de Santo Antônio da Alegria está repleta de marcos importantes e curiosidades que refletem a formação e evolução da cidade. Embora algumas memórias estejam perdidas no tempo, outras seguem vivas através de registros históricos e do orgulho de seus habitantes.

Se você ficou curioso para conhecer mais ou visitar a região, prepare-se para uma viagem cheia de história e encantos rurais!

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